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Um míssil israelense matou um militante palestino do Hamas que dirigia seu carro pela Cidade de Gaza, nesta quinta, dia 8. O incidente acontece dois dias antes da chegada do secretário de Estado norte-americano, Colin Powell, que viaja ao Oriente Médio para promover a proposta norte-americana de paz.
Horas antes, as tropas israelenses haviam matado um palestino que se aproximou de um posto de controle próximo a um assentamento judaico na Faixa de Gaza. Fontes de um hospital palestino disseram que provavelmente o homem sofria de problemas mentais.
No ataque de Gaza, o alvo era o militante Iyad Al Beik, 27. O dirigente do Hamas Abdel-Aziz Al Rantissi disse, no entanto, que uma resposta está a caminho, e que o crime não ficará sem punição. Israel confirmou o assassinato de Beik como parte de sua estratégia de ataques dirigidos a militantes destacados de grupos palestinos. Os israelenses dizem que se trata de uma forma de autodefesa, enquanto a Autoridade Palestina considera essa tática criminosa.
Neste fim de semana, Powell reinicia as negociação de paz, suspensas há 31 meses. A criação do Estado palestino está prevista para 2005, no máximo, após uma série de medidas recíprocas para eliminar a violência. O novo primeiro-ministro palestino, o reformista Mahmoud Abbas, se mostra disposto a conter os militantes separatistas.
Israel diz que só vai suspender os ataques e restrições aos palestinos quando a promessa de Abbas se tornar realidade. Israel já apresentou restrições a alguns pontos da proposta de paz, o que pode atrasar sua implementação.
O Hamas é responsável por vários atentados contra alvos israelenses desde setembro de 2000, quando começou a atual intifada (rebelião), que já deixou pelo menos 2.042 mortos entre os palestinos e 737 entre os israelenses.
Com informações da Agência Reuters.
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